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Qual o jeito certo de fazer artes para impressão?

Atualizado: 17 de jun. de 2022


Se você trabalha com criação de artes para comunicação visual ou está começando a aprender a criá-las, Você já deve ter se deparado com a inevitável diferença entre vetor e bitmap ou “imagem vetorial (vetorizada) e “imagem bitmap (rasterizada)” não é mesmo?.
Quem nunca teve a amarga experiência de tentar usar aquela foto perfeita para um determinado trabalho e só depois descobrir que o seu uso era inviável, pois, ao ampliar, o resultado se transformava num borrão cheio de quadradinhos?!

Vetor e bitmap são os nomes dos dois tipos de imagens utilizadas em um computador. É importante conhecer a distinção entre eles pois cada um tem vantagens e desvantagens inerentes à sua natureza.


O que é um bitmap?


As imagens bitmap (mapa de bits) são compostas pela combinação de pixels. E o que é isso, afinal? São pequenos pontos de cor representados por quadradinhos que, juntos, formam a imagem. Sabe aquele zoom muito alto que você dá em uma foto até conseguir ver os pontinhos separados um do outro? São os pixels.


O exemplo mais comum é a fotografia digitalizada, que nada mais é do que um aglomerado de quadrados pequeninos. Isso também quer dizer que, quanto mais pixels uma foto tem, maior resolução ela terá e mais bem acabado ficará o trabalho que tiver essa foto como ilustração.


Programas vetoriais aceitam a importação de imagens bitmap, possibilitando a criação de trabalhos com os dois tipos de imagens misturadas (vetorial e bitmap). Mesmo assim, os softwares vetoriais como o CorelDraw e o Illustrator não manipulam imagens em bitmap. Já o Photoshop consegue alterar a cor de um único pixel.


Imagens bitmap são limitadas por um determinado número de pixels e isso exige alguns cuidados ao redimensioná-las. Quando há redução do tamanho da imagem, perdem-se pixels. Ao tentar ampliar a mesma imagem, o sistema acrescenta pixels que são “inventados” pelo programa.


Isso faz com que os bitmaps com a dimensão alterada — principalmente quando ampliadas — não apresentem uma qualidade muito boa, por mais que a interpolação de pixels seja sofisticada.


E vetores?


A grande vantagem dos vetores é a possibilidade de aumentar e diminuir sem perder a resolução, além de favorecer o isolamento de partes do objeto para serem trabalhadas separadamente. Um exemplo muito comum de vetores são os logotipos de marcas. Eles são criados a partir de formas vetoriais e trabalhados com uma quantidade limitada de cores, embora, muitas vezes, apresentem gradientes e sombreamentos.


É o formato mais aconselhável para criação de artes para kits gráficos, pois possibilitam a flexibilidade na criação de detalhes do gráfico, sem falar na manipulação de fontes para números e nomes. Assim como, a certeza de sempre ter uma arte sem perda de resolução.



Quando usar bitmap e vetor?


Já deu pra perceber a diferença no uso entre bitmap e vetor, não? Os vetores são ideais para a produção de logotipos, desenhos, símbolos e ícones, layouts de páginas, tipografia, ilustrações técnicas e artísticas, história em quadrinhos, diagramas, clip arts, infográficos, fluxogramas, enfim, uma infinidade de usos.


Além desses itens, os gráficos vetoriais também são amplamente usados em impressões, websites, TV, cinema e games. O vetor é sempre mais versátil quando se fala em redimensionamento. Uma vez que não sofre perda na qualidade, ele mantém a resolução quando sofre aumento ou diminuição.


O uso do bitmap é recomendado quando há necessidade de transmitir muito realismo, profundidade, impressão de fotografias, complexidade de cores, transparências, transições e degradês. Para essas finalidades, o programa mais usado para realizar as tarefas envolvendo bitmap é o Photoshop.


Os softwares indicados para criação de vetores, como o Illustrator ou o CorelDRAW, são projetados, também, para mapear uma imagem bitmap e transformá-la em vetor. Assim, quanto mais simples e com maior definição de contornos for a imagem, mais facilidade o programa terá para convertê-la.


O oposto também é possível e até mais fácil. Os softwares que criam vetores podem exportar a imagem vetorizada para diversos formatos de bitmap, como JPG e PNG. Assim, é viável converter para o tamanho desejado com o máximo de qualidade, já que imagens vetorizadas não são limitadas pelo tamanho.


A criação do bitmap e vetor marcaram um capítulo importantíssimo no início dessa era digital. Certamente, facilitaram o trabalho de designers e outros profissionais que precisam manipular imagens em seus trabalhos. Sua influência foi revolucionária e responsável por uma explosão no mundo da arte digital.


E então? Deu pra ter uma clareza melhor sobre a função e utilidade do bitmap e vetor? Esperamos que sim! Você já sabia dessa diferença? Deixe sua opinião.

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